Entendendo os Fluxos de Pessoas em Hospitais

Olá! Tem gostado dos vídeos? Deixe um comentário com a sua opinião! Hoje, quero falar sobre algo essencial para quem projeta hospitais: os fluxos de pessoas.

Tipos de Pacientes

Dentro de um hospital, há diversos personagens. Vamos começar pelo paciente, que pode ser de três tipos principais:

  1. Paciente de emergência/urgência: Entra através do setor de emergência e requer atendimento imediato.
  2. Paciente internado por cirurgias programadas: Entra pelo acesso social e tem um procedimento agendado.
  3. Paciente ambulatorial: Vai ao hospital para consultas marcadas, semelhante a clínicas externas, mas algumas instituições possuem esse setor internamente.

Cada um desses tipos de pacientes segue um fluxo específico que precisa ser considerado no design do hospital para garantir eficiência e conforto.

Acompanhantes e Visitantes

Normalmente, os pacientes estão acompanhados. Existem dois tipos principais de acompanhantes:

  1. Acompanhante de adulto: Geralmente, permanece na sala de espera e tem acesso restrito.
  2. Acompanhante de criança: Acompanha a criança em quase todos os lugares, exceto no centro cirúrgico.

Os visitantes, por outro lado, têm horários específicos para visitas e geralmente entram pelo hall social. Eles têm restrições maiores quanto ao acesso, diferentemente dos acompanhantes, que podem pernoitar e fazer refeições no hospital, criando um fluxo diferente.

Equipe Médica e Funcionários

Na gama de funcionários, temos a equipe médica e os fornecedores. Os funcionários geralmente têm um acesso exclusivo para garantir a segurança e eficiência operacional. No entanto, os médicos nem sempre utilizam esse acesso, especialmente em hospitais particulares, onde podem entrar pelo acesso social.

Médicos que não são do quadro permanente do hospital, mas realizam cirurgias ou atendimentos específicos, também utilizam o acesso social. Esses profissionais seguem fluxos distintos, necessitando de espaços bem definidos para vestiários e áreas de preparação.

Refeitórios e Áreas de Convivência

Em hospitais particulares, é comum haver dois refeitórios:

  1. Refeitório exclusivo para funcionários: Oferece um espaço reservado para refeições, garantindo momentos de descanso.
  2. Restaurante para médicos e acompanhantes pernoitantes: Um espaço mais aberto, onde médicos e acompanhantes que ficam à noite podem fazer suas refeições.

Isso cria diferentes fluxos dentro do hospital, que precisam ser gerenciados para evitar cruzamentos desnecessários e garantir a privacidade e o conforto de todos.

Fornecedores e Logística

Os fornecedores também têm seus fluxos específicos. Existem dois tipos principais de fornecedores:

  1. Entregadores de materiais e alimentos: Têm acesso a áreas específicas para evitar a contaminação cruzada e garantir a segurança dos insumos.
  2. Terceirizados para manutenção: Entram como visitantes, mas devido à frequência, muitas vezes têm acessos especiais para facilitar suas atividades.

Fluxo de Pessoas Falecidas

Outro fluxo importante e delicado é o das pessoas falecidas. Embora seja um assunto sensível, é crucial planejar o deslocamento desses corpos para não impactar outros pacientes e visitantes. Isso envolve o uso de elevadores e passagens especiais, garantindo respeito e privacidade.

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Como é um Fluxo Hospitalar de pessoas?

Sobre a autora

Arq. Moonniqui Pinho

Arquiteta e urbanista formada pela Universidade Santa Ursula / RJ, 2001 já começou a esboçar seus primeiros traços em projetos hospitalares ainda na faculdade com a escolha do TCC em Hospital de Reabilitação para a comunidade da Rocinha.

Já formada em 2002 e com o seu projeto final como portifólio, passou a integrar a equipe do Arquiteto Victor Aquino na ArqHospitalar. Escritório de arquitetura sediado no RJ e Campos do Goytacazes, foi a partir da experiência com os projetos dos hospitais municipais de Campos e Macaé que de fato ocorreu o encontro de ideais.

Acredito que a Arquitetura Hospitalar me escolheu, antes mesmo de ter escolhido me especializar nesta área.

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